"In Nomine Domini"

Um velho Mestre Espiritual ensinava aos freis franciscanos a sempre começar qualquer trabalho I.N.D. (In Nomine Domini - Em Nome Do Senhor). É o que estamos fazendo. Não só estamos começando, como nos conduziremos sempre :

"No Nome Do Senhor"

...para a glória de N.Senhora, e para nos sentirmos mais irmãos uns dos outros.

Este blog é centrado na espiritualidade e em seus desdobramentos - de uma forma geral e na nossa experiência pessoal. O saudoso Frei Clemente kesselmeier, do Convento de Santo Antônio do Largo da Carioca, disse certa vez, que se o Jesus histórico estivesse hoje entre nós, certamente usaria a internet para proclamar a Palavra. E, não existe dia melhor para iniciar esta experiência de ...

”Dizei à luz do dia o que vos digo na escuridão e proclamai de cima dos telhados o que vos digo ao pé do ouvido”(MT10,26)”

... do que este, em que celebramos a Santíssima Trindade.

E, na certeza de que ela nos conduzirá a VITÓRIA, invoquemo-la com a nossa senha:

“Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, Amém!”

"Que a unção do Espírito Santo o frutifique..."

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"Seja bem Vindo!"

Olá, é bom você estar aquí. Seja bem vindo! Nós (Catariana e Maria Alice), fizemos este Blog, pensando em você. Queríamos compartilhar o que lemos, ouvimos, assistimos, vivenciamos, em nossa caminhada. Antes de tudo o nosso nome - "Beraká" - significa "Local de Bençãos" e está biblicamente fudamentado em "2 Crônicas 20". É o que gostaríamos que este Blog fosse para você, um "Local de Bençãos", onde todos podemos beber da mesma fonte - Deus.

O tema central é a Espiritualidade em todos os seus desdobramentos, mas queríamos deixar claro que o nosso objetivo é abrir-nos ao debate, trocarmos figurinhas, dialogar em todas as possibilidades...

Procuramos distribuí-lo de uma forma que facilite a sua leitura, em temas gerais: "Luzeiros", "Espiritualidade", "Vivências", "Nosso Jeitinho", "Calathos", "Reflexões",.... (cada uma com uma explicação na primeira postagem sobre conteúdo do tema) e sub-temas: "que a minha vida seja luz", "respirar", "banco de tres pernas",...

Mas, para que tudo isto faça sentido, nós temos que estabelecer um "diálogo", uma intimidade, como falamos na introdução do "Nosso Jeitinho".

E, para que isto se dê, dependemos primeiro da sua visita, de você estar aquí, depois, da sua participação. E, para ajudá-lo nisto, vamos lhe dar algumas dicas de como "viajar" por este Blog.

Primeiro, você deve ter notado que determinadas palavras estão destacadas em cores diferentes do resto do texto (como neste texto mesmo, a palavra "Luzeiros"), e quando passamos o mouse sobre elas, mudam de cor, ficam verde fosforecente (FAÇA ISTO AGORA PARA TESTAR). Você deve ter observado que foi no nosso perfil; para retornar à página onde estava é só fechar à que foi direcionado ou clicar na setinha de retorno. Isto acontece na coluna principal e nas colunas laterais. Toda vez que isto acontecer, você vai ser direcionado à um link que lhe forneça informações adicionais sobre o assunto, dicas sobre livros, autores, pessoas, filmes.

Na lateral direita você também vai encontrar, título com o nome "MARCADORES" que estão todas as postagens feitas, e outro chamado "ARCHIVE", que organiza as postagens por tema e data. As fotos e imagens em que aparecem a mãozinha quando passsamos o mouse sobre elas, também remetem a um outro link com informações sobre a pessoa(Como é o caso do Frei Clemente).

Você pode saber quantas pessoas visitam nosso Blog na "VISUALIZAÇÃO DA PÁGINA", e até de onde vem os nossos visitantes, clicando no "MAPA-MUNDI", na coluna da direita.

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Obrigada por sua participação,Catarina e Maria Alice

VOLTE SEMPRE!!!!!

sábado, 6 de agosto de 2011

"Sentido"

Pois o Ser é um mar sem fronteiras e sem medidas.
Não digais, “Encontrei a verdade”, mas sim, “Encontrei uma verdade”.
Não digais, “Encontrei o caminho da alma”, mas sim “Encontrei a alma andando em meu caminho”.
Pois a Alma anda em todos os caminhos.
A Alma não anda sobre uma linha, nem cresce como um junco.
A Alma desdobra a si mesma, como um lótus de infinitas pétalas.




Para que curar-se?



"A pergunta parece óbvia demais para ser formulada. Afinal, quem não quer se livrar das dores, sofrimentos, humilhações e a angústia de ver-se sempre ou, em algum momento da vida, preso a algum tipo de doença?

A doença estaciona a vida. A doença escraviza. A doença é um empecilho para a felicidade. E, quem não quer ser feliz?

Durante séculos a humanidade se debruçou sobre ela. Pesquisou, procurou remédios, antídotos, soluções para aliviar o sofrimento humano. Freud, buscou e percebeu intrincada rede de explicações que justificavam o porquê deste sofrimento. Encontrou um ser humano fatidicamente preso e condicionado ao seu passado, a sua história, as suas origens. Lung foi mais longe e percebeu condicionamentos ainda ancestrais. E chegamos, enfim, a conclusão de muitos porquês- físicos, psicológicos, culturais que explicariam o sofrimento humano.

Em algum momento, porém desse descortinar de descobertas sobre o ser humano, alguns filósofos e psicólogos ousaram contestar esse condicionamento fatídico. Diriam, como Viktor Frankl, “o ser humano tem condicionamentos, mas ele não é condicionado”. Portanto, existe uma dimensão humana que escapa a esse condicionamento. Uma dimensão que é capaz de olhar distanciado sobre si mesmo. De se questionar, se julgar e tomar novas decisões diante da vida, apesar dos condicionamentos. Existe uma dimensão humana que é, antes de mais nada livre.

Mas, mais uma vez, isto era somente uma “linha de pensamento”, ou, mais uma “escola filosófica”. Não havia como se ter certeza dessa afirmação. Continuávamos fadados a “escolher” uma linha filosófica para “acreditarmos”.

Mas uma resposta iniciou-se com um trabalho terapêutico original: ao invés de partir-se de uma abordagem filosófica pré-estabelecida, questiona-se diretamente o inconsciente de cada paciente, através de uma concentração enfocada, não hipnótica, em torno de questões fundamentais para aquele paciente, mas também sobre questões universais. E percebeu-se uma sabedoria imensa vindo do inconsciente de cada paciente, independente de cultura, credo ou raça. Fomos descobrindo, pouco a pouco, pergunta por pergunta, que o ser humano sabe, em seu inconsciente profundo, o porque de sua doença. Esse ser humano é capaz de dar detalhes sobre ela. Inclusive como e quando a doença foi criada. Percebe-se também o paciente, responsável por ela, porque se percebe o autor, o criador dessa doença que o faz sofrer tanto.

Mais que isso. Ele, o paciente, percebe também que se ele criou a doença, ele também é o único que sabe como revertê-la. E, durante o processo terapêutico, através do inconsciente, o próprio paciente dá os detalhes de sua cura. E, realmente, muitos conseguem efetuar e decodificar o código da doença, conseguindo livrar-se dela.

Caberia então agora a exclamação: - Então descobriu-se a cura de todos os males?!! E a resposta seria, não. Infelizmente. Porque o ser humano é livre. E se ele foi livre para escolher a doença é porque existia um motivo muito forte para isso. A pergunta, agora, não é mais o “porque estou doente”, mas “para que eu iria querer me curar?”

Essa pergunta também foi feita ao inconsciente de nossos pacientes. E a resposta que obtemos foi que precisavam da doença para se sentirem amados. E, como o ser humano, precisa ser amado, então eles estavam presos ao fato de precisarem estarem doentes. Isso é uma questão crucial: o ser humano não quer a doença, mas quer ser amado. Se para ser amado ele precisar pagar com a própria vida, ele, surpreendentemente, paga. Pois, é mais imprescindível, para o ser humano ser amado, do que ser saudável.

Mas, não podíamos nos conformar com esse “livre aprisionamento” do ser humano, portanto, continuamos a nossa investigação. E perguntamos: - Como? Como funcionava isso: a doença como motor de ser amado? E, os pacientes foram nos explicando: “- quando estou doente eu sou o centro das atenções, dos carinhos, tudo se desculpa, tudo se perdoa, tudo se releva. Eu não preciso dar explicações, nem dar respostas à vida, pois estou “preso” à doença.

Percebemos então que existia aqui uma outra associação, mais perigosa e mais escravizante que a primeira: mais atenção sendo igual a mais amor. Ou ainda, a necessidade de precisar mais atenção como um caminho que leva a se sentir mais amado. Assim, eu preciso necessitar de mais atenção, para me sentir mais amado. Paga-se o preço. O problema é que: não se recebe a mercadoria.

Explicando melhor: através da doença eu consigo receber mais atenção, com certeza. Mas, eu consigo me sentir mais amado? A resposta do paciente, invariavelmente, é, não. Pois, eu duvido sempre da autenticidade desse “amor”, que vêm como resposta à minha doença. Eu duvido sempre se a “atenção” vêm porque me amam, ou, se é porque eu preciso dela. Assim, desta forma, a sede de amor não se esgota, e, eu preciso adoecer mais. Está feito o círculo vicioso da doença crônica.

Concluindo: para que seja possível eu me livrar dessa cadeia, gerada por mim mesmo, é preciso que eu abra mão da mentira criada por mim, da deformação do meu eu, na doença. Mas para isso é preciso que exista um para que ficar bom, que me transcenda, que ultrapasse a mim mesmo. É preciso que eu desista de “cobrar amor”- atenção – do mundo. É preciso que eu decida primeiro amar. Independente dos fatos, das pessoas, das circunstâncias, dos condicionamentos, da minha história. Para amar eu sou livre. Só depende de uma decisão minha. Para ser amado eu preciso que os outros decidam me amar. E eu não posso interferir na liberdade do outro.

Se eu preciso ser amado eu me torno escravo do outro, dos seus condicionamentos, das suas dificuldades, de seus problemas, de seu egoísmo. Se eu cobro amor, eu preciso adoecer, então não acredito no amor que vêm.

Assim, eu só sou livre “para amar”. Mas se eu tomar essa decisão e efetivá-la, o que acontece é que eu provoco tanta alegria, vida, harmonia e bem estar com a minha simples presença, que não posso duvidar que sou amado, e, melhor, que mereço ser amado. E começa a ser bom amar, ser perfeito, ser saudável, ser íntegro, ser eu mesmo. E se eu sou eu, como duvidar que o que sentem por mim é autêntico? Se eu sou verdadeiro o que eu produzo também é verdadeiro…

Portanto, agora posso me realizar na vida, no amor, profissionalmente. Posso ser feliz no casamento. Posso ter filhos saudáveis. Posso sorrir, me alegrar, ir ao encontro do outro. Por que? Porque a decisão é minha. Para que?

Para poder realizar aquela missão que resume toda a essência do sentido da existência humana, a capacidade de amar, amar incondicionalmente."

Maria Clara Jost de Moraes




Renate Jost de Moraes - Criadora do Método ADI/TIP




Renate Jost de Moraes, é brasileira, gaúcha, residente em Belo Horizonte desde 1979. É criadora do Método ADI/TIP – Abordagem Direta do Inconsciente/Terapia de Integração Pessoal (Brasília - DF - 1975). É graduada e pós-graduada (Lato Sensu) em Psicologia pela PUC-MG, tendo também formação em Serviço Social e em Enfermagem. Defendeu tese sobre “O Problema Social do Hanseniano” e foi Conselheira Nacional do Serviço Social em Brasília.
É membro do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade de Alfenas (UNIFENAS) e consultora e professora voluntária do departamento de psicologia da Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Sagrado Coração de Jesus em Bauru – SP.
Escreveu os livros “As Chaves do Inconsciente” (Editora Vozes – 24ª Edição – 411 páginas) e “O Inconsciente sem Fronteiras” (Idéias Letras – 11ª Edição – 574 páginas) e o livro "A Interioridade Humana - Uma Ponte da Ciência à Transcendência - Sinopse", o qual foi entregue pessoalmente à Sua Santidade Papa Bento XVI durante sua visita ao Brasil em maio de 2007 e encontra-se no prelo do livro “Vida-a-Dois e Família – Uma Contribuição para o Tema a partir da Pesquisa da Interioridade Humana pelo Método ADI/TIP” com previsão de publicação para o ano de 2011.
Com seu marido Rafael, encabeçou o Movimento Familiar Cristão, atuando intensamente junto a casais, noivos, famílias, colhendo vasta experiência neste campo. Foi distinguida com a medalha de ouro e o título de “Singular Benfeitora da Causa Cristã” em 1970, pelo Papa Paulo VI.
Participou de diversos congressos: O de Bioética na Holanda (1983) e de Congressos de Logoterapia no Brasil, Argentina e Alemanha e de outros Congressos. Como conferencista, vem apresentando palestras sobre a sua experiência e os resultados de sua pesquisa, desde 1980. Vem realizando conferências no Brasil e no exterior. Ministrou cursos em Portugal, na Alemanha e na Áustria, ocasião em que apresentou seus trabalhos no II Congresso Mundial de Psicoterapia – WCP (1999). A convite do Jornal Zaman, esteve em Istambul, Turquia, para entrevista coletiva e apresentação de seu trabalho. Foi convidada também para proferir conferência sobre o método ADI/TIP no Congresso Latino Americano de Psicoterapia, no Chile (2000). Proferiu conferências em Seminários Nacionais de Ética em Pesquisa, expondo suas descobertas sobre o momento inicial da consciência de ser na gestação e sobre outras  realidades humanísticas universais reveladas pelo inconsciente pesquisado.
Renate Jost de Moraes vem criando outras aplicações da ADI, entre os quais cumpre destacar o curso  “ADI – orientadores”, para leigos, psicólogos, educadores, médicos e outros profissionais em relação às informações reveladas a partir da pesquisa direta do inconsciente. Atualmente preside a Fundação de Saúde Integral Humanística (FUNDASINUM), é diretora da TIP Clínica, mantenedora desta Fundação, e vem dedicando grande parte de seu tempo para o atendimento gratuito a carentes, palestras, publicações científicas, concedendo entrevistas a rádios, jornais e televisão.
O Método ADI/TIP foi selecionado para concorrer ao Prêmio Mundial de Descobertas Científicas do Cérebro, promovido pelo Departamento de Estudos do Cérebro da Universidade Louisville, (EUA).

Quais as principais características diferenciais do Metodo ADI/TIP?

São muitas as características diferenciais do Metodo ADI/TIP(Abordagem Direta do Inconsciente), mas todas elas, praticamente, surgem como conseqüência da introdução de uma só técnica diferencial que substitui o processo psicoterapêutico convencional, a análise racional, a interpretação e até mesmo a hipnose. Realiza esse questionamento uma forma de pesquisa ou  investigação do nível “intuitivo” da mente ou do nível que também chamamos de inconsciente “noológico”. Essa técnica básica, especial e sistematizada é o “questionamento”, do tipo socrático, através do qual se conduz a pessoa a atingir conscientemente o seu inconsciente. O inconsciente “noológico” integra a dimensão humanística do ser humano e não se refere apenas ao inconsciente “psicológico,” o qual se detém principalmente sobre a memória dos fatos passados. O “questionamento”é focalizado sobre o inconsciente “noológico” e evidencia toda a área “intuitiva” da mente, levando a encontrar aí respostas originais e diferentes daquelas que o paciente formulava e daquelas nas quais ele  acreditava  racionalmente. O inconsciente “noológico” abarca toda a integralidade humana, não só em nível de problemas, mas quanto ás decisões tomadas e livremente aceitas na época do sofrimento. O inconsciente noológico responde ainda ás necessidades não físicas do ser humano, ao sentido existencial, aos valores intrínseco-universais, à finalidade última do homem. Enfim, através do “questionamento”, a mente ultrapassa a limitação de tempo, espaço e matéria, identificando o Eu-Pessoal, que é único para cada pessoa e age como coordenador de todas as instâncias humanísticas que formam a dimensão noológica... A partir desse conjunto de traços apresentados acima, muitas outras características diferenciam o Metodo ADI/TIP de outros processos.




Conheça mais sobre o método ADI/TIP na página da tipclinica





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